31 de dezembro de 2016

ano novo

Desejo que em 2017 todos tenham forças para enfrentar o que vem por aí.
Que todos aumentem a capacidade de amar para sejamos bem mais que tolerantes mas sim inclusivos.
Que as relações interpessoais sejam menos superficiais para que possamos aprender o que é humanidade.
E que todos tenham a oportunidade de achar a paz em si mesmo para que todas as frustrações alheias nunca atrapalhem a sua felicidade .

=)

E parem com isso de querer apressar o ano pois se teve uma coisa que 2016 ensinou foi que a vida não volta, o tempo passa e toda chance pode ser a última!

Bjos da Tia Mari.


(Obrigada a todos que me fortaleceram este ano, seja se aproximando, me conhecendo ou, finalmente indo embora. É tudo aprendizado.)




15 de outubro de 2016

O doido do Brooklyn

Eu não sei onde nem quando neste famigerado e não-lido blog comentei que todas as viagens que eu faço, sem exceção, cola um doido em mim. Assim do nada, as pessoas acham que eu sou legal e vem falar comigo.
(Lembram-se do cara que a ex namorada ganhou 16 milhões na Mega-Sena? Pois é...)
Desta vez até que demorou mas não tardou e veio em strike em dobro.
Após uma bela noitada  noite de sono profundo, sai do hostel para tomar o meu ~brunch (desculpa, voltei refinada), fumando meu relaxante cigarro com café tomando um suco natural , um cara do outro lado da rua num carro manda um Hi. Hi.
Segui meu caminho.
Até que ele veio. Ele. Um judeu redondinho de kipá e aqueles cabelinhos enroladinhos do lado da cabeça, aqueles bem clássicos mesmo.
- Olá te achei bonita podemos conversar?
(tradução espontânea, imagine tudo isso em inglês,vai vendo)
Não vamos ser antissemita sem razão , Mariana.
-Olá tudo bem sim e vc?
-Podemos ser amigos?
-Podemos ser amigos.
E blablabla, o que vc faz aqui, estou viajando, tarra em toronto.
-Poxa você é muito legal mesmo podemos sair hoje?
-Infelizmente estou indo embora hoje, agora, daqui algumas horas e sou do Brasil etc.
-Ah que pena! Podemos dar um abraço?
- Sure, why not? (because it´s weird but well)
Hughug
- Olha sinto que podemos ser bons amigos. Eu sei que não se deve falar isso mas eu sinto que já te amo desde agora.
( O.o)
- OH REALLY?
- Se você precisar de alguma coisa em Nova Iorque pode contar comigo, anota aqui meu telefone, me adiciona.
- Oh sim claro, seu nome, Joel, ok Joel, tá aqui anotado, quando eu tiver wifi te adiciono. (AHAM)
- Se você quiser ir para algum lugar eu tenho um carro, posso te levar pra qualquer lugar.
- Eu prefiro andar mesmo.
- Olha mesmo do Brasil , se você precisar de algo é só falar comigo, posso te enviar dinheiro, qualquer coisa...
DINHEIRO. O cara achando que eu era puta.
Só pode ser brincadeira.
- Beleza cara, vou seguir meu caminho (vocês puderam perceber que mudou o tom né imagina eu falando isso em inglês)
- Podemos dar outro abraço?
- Não.
...
Eu acho que ele ainda me acompanhou sem eu querer mais um quarteirão.

Eu sou ou não sou para-raio de doido???


um desses daqui, tu acha que cola? Num cola. 
Minha vida.

29 de setembro de 2016

Isso também passará

Em épocas de algorítimos é muito mais fácil encontrar aquele que é parecido com você.
Mas pode ter algo de destino?
Ou viveremos a partir de agora achando que é destino e é algorítimo.
Enfim.

As estranhas coincidências da vida nos faz conhecer coisas que passam em horas mas que de alguma maneira marca. engraçado pensar também que essa é uma intenção premeditada talvez mais pelo ego humano que pelos algorítimos.

Durar o suficiente para marcar. Bela jogada.

Então foi que a conexão de uma tatuagem, com o livro que eu já li do Osho , com ensinamento sufis que pesquisava e que o Osho mesmo prega .

This shall pass too.

Não há alegria que dure nem tristeza que perdure.

Em português daqueles que a gente aprende com a avó.

Quando tudo parecer perdido, isso também passará.

Talvez as coisas durem o suficiente. Mas nunca parecem suficientes.