28 de dezembro de 2008

Analisando 2008, pensando em 2009

2008 foi o melhor ano da minha vida. De longe. Depois de 2007 ser o pior,por motivos concretos, como dizem, depois da tempestade vem a bonanza.
Eu acabo 2008 perdida, porém feliz. 2009 para mim parece distante ainda, não tenho planos, não tenho metas, salvo por um, ler 20 livros. Parece fácil. De resto,ainda tenho que pensar. Pensar muito, pois estou numa confusão danada! por hoje é só, só para falar que estou viva e desejar boas passagens a todos!

15 de dezembro de 2008

Redação da Cásper

Bom, ontem prestei Cásper pra ver se tomo jeito e volto a estudar, jornalismo, no caso. Segue a redação que eu fiz. A prova foi difícil para cacete, quase não tive tempo de desenvolver, e acho que eram poucas linhas também. O primeiro tema, o que eu fiz era sobre a influência da internet sobre a inteligência dos jovens nos dias de hoje e a relação que juventude atual tem com o conhecimento. (A segunda era sobre a crise, eu tinha certamente mais conhecimento sobre esse tema, mas minha nossa, não ia dar tempo!). Eu não achei que ficou boa, mas ... segue

(não lembro o título porque coloquei de última hora hahahaa)

Por ser uma forma de comunicação relativamente nova o debate sobre os efeitos que a internet traz à nossa vida são amplos, principalmente sobre os efeitos do uso da internet pela nova geraçã, nas crianças e adolescentes, usuários frequentes e assíduos dessa nova tecnologia.
As opiniões dos especialistas sobre o assunto são divergentes. Alguns afirmam que a nova geração está ficando burra devido ao tempo que gastam com as novas futilidades tecnológicas e com isso deixam de aprender sobre assuntos mais importantes, como história e política. Outros defedem que a internet abre portas para o conhecimento, amplia discussões e assim passam a entender melhor o mundo em que vivem.
Sabemos que,de fato, na internet encontramos futilidades, noticias e artigos de fontes duvidosas, pornografia, sites e relacionamento que, se usados por criminosos, podem comprometer a integridade dos jovens, sobre tudo das crianças. Porém é preciso enxergar além disso e de uma vez por todas debatermos o uso inteligente da Internet. Para isso devemos saber pesquisar e repassar para o jovem qual a melhor maneira de utilizar a rede, sem que essa atrapalhe seu desempenho no mundo real. Os pais e professorestem papel principal nessa função, eles devem ter conhecimento sobre essa tecnologia para poderem tomar certos tipos de decisões.
Dizer que os jovens estã oficando burros pelo uso da internet é tapar e repassar problemas sociais e educativos para essa nova ferramenta, que se usada de maneira correta, exapnde o universo e o conhecimento do jovem, tonarndo-o mais interessado no mundo e nos assuntos relacionados a política, econômia, ciências etc.
Poranto se utilizada de maneira correta, para o conhecimento e enriquecimento a internet beneficia o jovens e não tem o papel de deturpa-lo como muitos acreditam. Para isso devemos entender a internet, filtrar os bons conteúdos e repassa-los aos jovens para que esse os explorem de maneira correta, usando o tempo não para futilidade, mas para o conhecimento e sabedoria, ou seja , para a inteligência.


blábláblá, erros erros...

10 de dezembro de 2008

Mais uma ação policial, ineficaz

Navegando pelos blogs, deparei com esse vídeo, retirado de um blog escrito por policiais:

http://www.mundorecordnews.com.br/play/6527ce16-b42f-4ce8-8d48-9ca264f3a0df


Segundo o blog, a conduta do policial é legítima, e consta nos autos dos manuais.
E nos comentários que seguem a defesa do policial, e a citação da culpa do "marginal".

Quem já alguma vez na vida freqüentou os famigerados estádios de futebol do Brasil, duvidaram dessa tática policial.
Eu sou uma delas. Já fui muitas vezes. Inclusive com a Gaviões da Fiel, portanto isso me faz um marginal não é?
Pois é assim que pensam.
Ir com torcidas organizadas para estádios, por incrível que pareça para mim é mais seguro. São várias pessoas, o caminho é sempre escoltado por policiais (isso é bom ou ruim?) e não há perigo de ciladas, emboscadas e coisas do gênero feitas constantemente por torcidas rivais.
Depois de horas para chegar ao estádio, para entrar, minha nossssssa!
Eu lembro de um 8 de agosto, dia dos Pais, Pacaembu, havia ingressos promocionais, e ai para entrar, a confusão estava armada. Os policiais nos seguraram na catraca até a hora do jogo. O povo fica doido, daí, com razão. Muitas crianças, mulheres e idosos. Não por isso se fizeram de rogados, e jogaram spray de pimenta em cima da galera, o que só aumentou o ódio. E é assim sempre.

Não quero defender os torcedores. Por freqüentar as torcidas, sei que não são de todo certo, óbvio, como em todos os lugares.
Uma vez íamos para o Morumbi,porém antes deveríamos fazer uma passeata pelas ruas do Bom Retiro, contra a diretoria e tudo aquilo.
A polícia estava ao lado. E bem lá no final, um policial, arma nas mãos, escondidas nas costas. Para que? Quem sabe? Se acontece algo, não poderia ser eu uma baleada?

Vamos ao vídeo. Havia realmente a necessidade da coronhada?
Por que o policial não tinha outros meios para conter os torcedores?
Ele deve ser isento de culpa sendo que estava apontando a arma, o que poderia causar disparos acidentais certamente?

Temos, certamente, uma das policiais mais mal preparadas do mundo. Temos, certamente, os torcedores mais violentos do mundo. Nada é feito.
A Europa tinha esse passado também não tinha? E agora? Vemos tantas brigas na Europa?
Qual a diferença entre lá e aqui?

E eu digo para você. Educação meu povo!
Para todos os lados!!!!
É tão difícil saber que é errado badernar sem motivo?
É tão difícil saber que é errado dar uma coronhada numa pessoa desarmada? (fato que ocasionou o disparo)
Se o rapaz morrer nada acontecerá. Estamos no país da impunidade!

Enquanto isso as câmeras mostram o rapaz sangrando.
Isso é lamentável. A única palavra que vem a minha mente é lamentável.

E o pior é que fiquei com medo de postar isso, é contra a polícia!
Resquícios da ditadura?
Eles não deveriam estar ao nosso lado nos protegendo?
Vocês confiam na polícia?
Eu não.


Deveria?

O blog fonte é : http://blitzpolicial.blogspot.com/2008/12/involuntrio.html

Espero não puxar cana por isso !

4 de dezembro de 2008

Diário da desempregada, parte 1

Não faz 15 dias ainda. Mas já posso dar uma prévia do que é a minha nova vida de desempregada.
Como já dito antes, não estou desesperada, pois vou receber um dinheiro que posso me dar ao luxo de tirar férias.
Acordo mal. É como se faltasse algo, como se eu não estivesse cumprindo com o meu dever cívico de cidadã do bem, fazendo a sociedade alavancar. Pura maluquice.
Desde quando trabalhar engrandece o homem? Fizeram-nos acreditar nisso não foi?
Eu fiz um curso na faculdade do qual eu achei que traria algum retorno financeiro. Ciências da Computação. Muito respeitado. Até hoje as pessoas me olham com um olhar de UOU quando falo que fiz. Com o tempo eu passei a odiar aquilo. Odiava mesmo. E apesar de acumular 5 DPs eu não parei. Minha mãe dizia que era importante que eu continuasse. E como eu odiava aquilo, como me fazia mal. Talvez algum dia essa faculdade me traga algum benefício, a gente nunca sabe o que o futuro nos reserva, mas terminá-la foi muito dolorido para mim. Eu não arrumei um emprego na área. Mesmo assim consegui um estágio, que foi esse último emprego que eu tinha, onde eu conheci pessoas maravilhosas e fiz amizades que espero que sejam eternas. Talvez tenha sido esse o papel dela não é mesmo?
A questão é que na minha vida toda eu nunca soube o que eu queria "ser quando eu crescer". Não fui estimulada a pensar nisso. "Faça uma coisa que te dê prazer" me diziam, "contanto que dê algum dinheiro", pois não podemos te bancar, era como se dissessem. E não podiam mesmo. E então para fazer a faculdade de um curso UAU, que eu achava que daria algum retorno financeiro, comecei a trabalhar.
Arrumar o primeiro emprego de verdade talvez seja uma das coisas mais difíceis e traumáticas para as pessoas. Para mim não foi diferente. Sentia - me uma idiota completa por colocar aquela roupa social "de fazer entrevista" e ficar dando sorrisos idiotas para conseguir um emprego. Demorou uns 10 meses. E, que eu lembre, 3 entrevistas. Auxiliar administrativo, um salário que dava para pagar metade dos estudos, e do lado da minha casa.
No começo foi bom para mim, porém obviamente não era o que eu queria, e no final das contas eu estava fazendo o trabalho de oito pessoas, e recebendo por meia.
Eu tenho o terrível defeito de me acomodar. Eu sei disso, sou uma acomodada filha da puta.
Fiquei 5 anos no mesmo emprego, 6 anos e meio no meu relacionamento amoroso, vendo a vida passar e eu me estagnar.
Ou seja, todo esse tempo, minha adolescência inteira, eu não viajei, não aproveitei, não curti nada do que deveria, e quando comecei a trabalhar, toda a grana era única e exclusiva para pagar a faculdade que não me satisfazia e não me engrandecia como pessoa.
Eu não culpo de maneira alguma as outras pessoas envolvidas nisso. A principal culpada sou eu mesma. Eu sempre tive esse ar ameaçador e essa rebelde dentro de mim, mas, na maioria das vezes, nunca tenho a iniciativa de mudar. Por medo? Talvez. Por querer mostrar que sou independente dos meus pais? Pode ser também. Por exemplos? Quem sabe?
Eu tinha dores de estômago terríveis nessa época. Não conseguia acordar no horário, mesmo morando a 5 minutos do local de trabalho. Era infeliz. Era triste, triste mesmo ser tão nova, sentir que a vida nunca iria mudar.
Mas às vezes a vida está do nosso lado, e resolve dar uma mão. E é quando você acorda para o que está acontecendo, e eu sou assim, acordei e vou mudar.
Terminei o meu relacionamento. Eu não era feliz, não estava fazendo a pessoa feliz, não podia continuar com aquilo, apesar de todo meu amor e carinho pela pessoa. O sofrimento foi arrasador. Ainda é ruim pensar nisso, muito ruim. Mas passou e acredito que estamos melhores hoje. Eu pelo menos posso ser quem eu sou de verdade. Isso já é uma vitória.
Depois disso comecei a enviar currículo e fazer toda aquela palhaçada, passar por entrevistas ridículas das quais as pessoas querem te humilhar. Existe muito.
Então fiz a entrevista para esse estágio. Achava que não tinha passado, pois numa segunda feira recebi um email dizendo que o processo seletivo tinha sido encerrado. Lembro que já havia conhecido meu atual namorado, e naquela segunda eu chorei igual criança com ele, dentro do carro.
E então na quarta-feira meu chefe da época me deu o maior esporro, sem qualquer motivo. Se eu acreditasse em deus, diria que foi bem uma pegadinha dele.
Eu iria pedir demissão. Estava tentando falar com minha mãe, quando meu telefone tocou. - Você passou no nosso processo seletivo sabia?
Que felicidade. Enxuguei minhas lágrimas de raiva.
A minha vontade era falar poucas e boas. Às vezes o silêncio é mais arrasador.
No dia seguinte, não houve acordo, portanto EU ME DEMITO.
Segundo o chefe, não havia motivo para eu sair correndo de lá, talvez ele aprenda a não mais humilhar as pessoas. Bem, eles nunca aprendem não é?
Foi quando comecei a trabalhar nessa empresa. Logo vi que apesar de ser estágio, não aprenderia nada na minha área. Mas precisava, pois era obrigatório.
Senti a mesma desilusão depois de algum tempo. Será que eu estava fadada a ganhar pouco, trabalhar muito e não ser reconhecida? E então meu salário aumentou, bem como minhas responsabilidades.
Mas eu não me sentia realizada. O dinheiro me deixava feliz, porém não realizada.
Novamente por conta disso e junto com outros motivos, senti que estava infeliz outra vez. E isso acumula noites viradas, ressacas e atrasos.
E numa das minhas bebedeiras, conversando com uma pessoa muito querida, (de novo a vida deu uma mão pra mim e trouxe essa pessoa querida) ela me disse para não perder meu rumo. Eu não tenho filhos, nem uma casa pra sustentar, posso aproveitar um pouco mais de meus pais, então para que tentar algo que me faça infeliz ao invés de começar tudo de novo? Não perca sua chance, não desperdice seu talento, vá em frente.
Novamente tive que pensar. Novamente dores, novamente senti que chegaria até o fundo do poço. Como descobrir o que quero fazer, se é isso que estou tentando a vida toda?
Foi quando eu deixei o meu orgulho besta de lado e decidi que vou escrever. Para mim, admitir isso era como quando a gente é criança e fala que vai ser astronauta, sabe? Os adultos acham bonitinho, mas sabem ser impossível. Pois eu decidi que vou viver de escrever, e se não der certo, eu tentei. E para tentar, decidi que vou prestar vestibular para jornalismo. Tinha 3 meses para estudar. E voltou a bater o desânimo, pois com o trabalho eu não conseguia me organizar.
Isso porque funciona assim, quando uma coisa te puxa para baixo, a conseqüência são todas as outras acompanharem. Seu namoro ta uma merda, vai refletir no trabalho, o trabalho te suga, vai refletir na saúde e assim por diante.
E então, na primeira crise, houve cortes, e eu me vi pela primeira vez desempregada.
Eu sei da minha competência, eu batia as metas, fazia meus números. Pois não foi o suficiente. Desempregada.
Pela primeira vez na minha vida eu tenho a oportunidade de fazer o que eu quero. Estou estudando, sem grandes pretensões para esse ano, é verdade, mas eu tenho isso em mente. Não estaria bem se não fosse isso. Eu vou viver de escrever. Posso ter um sonho. Talvez muitos de vocês saibam o que é isso, e se não souberem , procurem. É uma sensação ótima. Poder sonhar, poder fazer planos. Dá um medo terrível também isso lá é verdade, vide as minhas manhãs depressivas. Mas eu ainda posso lutar.
Nunca desistir e nunca me acomodar. Nunca mais "sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar".
Tenho dito. A sensação de recomeço é impagável!

3 de dezembro de 2008

Como eu não gostava de azeite?

Sempre a mesma coisa. Sentia-me enojada ao ver o derramamento de óleo sobre as pizzas, sobre as saladas ou sobre qualquer comida que pedisse azeite.
Achava que aquilo era a destruição do paladar, além de ser óleo, óleo não pode fazer bem.
Certo dia, pela falta de opção e pelo desastre dessa que vos fala, coloquei uma quantidade exuberante de azeite na minha salada. Fiz cara feia, mas como já havia pagado, comi.

Descobri um novo mundo. O mundo do azeite. O gosto de azeitonas selecionadas esmagadas e trituradas e tudo mais. Aquele azeite quase verde ... hummm
O problema é que agora, é azeite em quase tudo, salada, arroz, feijão, batata frita, qualquer coisa é um propósito para tacar azeite.

Como?! Como eu não gostava de azeite!?
Bastou experimentar não?

;)