Visto que está tarde não me responsabilizo pelo que está por vir...
Lembrando que a vida é feita de pequenos momentos de felicidade, ela bem que pode ser uma vida feliz, com pequenos momentos de tristeza.
Muitas coisas para uma cabeça só, melhor dormir.
Prometo segurar o que estou sentindo pra amanhã.
30 de setembro de 2009
28 de setembro de 2009
Meus demônios
22 de setembro de 2009
Dessas coisas de amor e derivados
De vez em quando, assim bem raramente, eu penso que amar é a solução para todos os problemas. Ainda bem que é raramente, porque é uma tamanha idiotice. Onde arruma amor, se todo mundo está trancado em problemas?
Amar é problema, porque, além do amor próprio, auto estima, e egocentrismo, depende de outra pessoa. Depender de alguém, sempre é problema.
Mesmo assim, resolvo amar. Pelo menos o que eu penso que é amar. Daí que passa o tempo, acho que não é mais amor. Porque amor não sobrevive sem recompensa, alguém tem que o fazer de volta. Funciona igual adestrar cachorro, ou criança, faz certo, ganha carinho, biscoitinho, faz errado, porrada. (a minha psicologia infantil). E então recobro a razão e penso que não é vantagem amar. E lembro que não sou perfeita, amo mesmo sem querer. Com todas as intensidades dos românticos, daqueles de livros. E sonho com fugir com o amor da minha vida pra bem bem longe. E lembro que amor da vida não existe. Existe até a segunda página. Porque amor não funciona em relacionamentos. Namoro, casamento, juntar, essa coisa toda. Pode ver, não funciona. Porque amar deve ser incondicional, deve ser a posse do satanás, não se deve olhar pro lado, nem foder com ninguém, nem usar roupa curta, nem viver outra vida que não seja a do outro. Então lembro que era exatamente isso que exigia, e era exigida, por todos os supostos amores. Pergunto por que não exigimos tal coisa dos amigos que amamos? Amor não é sempre amor? O que muda nesse caso? Por que exigir se amor deveria ser uma troca sem fins lucrativos, só pelo sentimento. E o que eu queria mesmo era o amor incondicional, mas sem essa rotina chata de relacionamento, queria o sentimento puro, não a dor que vem ao encalço de amar, que sempre vem, seja em dois anos ou dois meses. E dor de amar não engrandece, endurece, tanto e a tal ponto que é simplesmente mais fácil se fechar em amores próprios que se doar ao outro. Porque o outro está fechado. Já sofreu por amor. Não quer mais. Não quero mais. E assim prossegue. Mais certo entregar os corpos, estes são matérias, não sofrem. Como entregar o corpo, quando o que está por dentro quer se mostrar? No âmago. Nas víceras. Na boca do estômago. Além do coração. E sentem-se no coração todos os deslizes amorosos. E choram-se lágrimas quentes de desilusões. Daquelas que são tão avassaladoras, ácidas, que escorrem pelo rosto e queimam. Levam tudo o que estava acumulado, de relacionamentos que foram amorosos, e tornam-se verdadeiros pesadelos egoístas. Passou. Estou fechada. Mesmo assim eu amo. Muito, incondicionalmente, todos os dias. Até a segunda página ...
Amar é problema, porque, além do amor próprio, auto estima, e egocentrismo, depende de outra pessoa. Depender de alguém, sempre é problema.
Mesmo assim, resolvo amar. Pelo menos o que eu penso que é amar. Daí que passa o tempo, acho que não é mais amor. Porque amor não sobrevive sem recompensa, alguém tem que o fazer de volta. Funciona igual adestrar cachorro, ou criança, faz certo, ganha carinho, biscoitinho, faz errado, porrada. (a minha psicologia infantil). E então recobro a razão e penso que não é vantagem amar. E lembro que não sou perfeita, amo mesmo sem querer. Com todas as intensidades dos românticos, daqueles de livros. E sonho com fugir com o amor da minha vida pra bem bem longe. E lembro que amor da vida não existe. Existe até a segunda página. Porque amor não funciona em relacionamentos. Namoro, casamento, juntar, essa coisa toda. Pode ver, não funciona. Porque amar deve ser incondicional, deve ser a posse do satanás, não se deve olhar pro lado, nem foder com ninguém, nem usar roupa curta, nem viver outra vida que não seja a do outro. Então lembro que era exatamente isso que exigia, e era exigida, por todos os supostos amores. Pergunto por que não exigimos tal coisa dos amigos que amamos? Amor não é sempre amor? O que muda nesse caso? Por que exigir se amor deveria ser uma troca sem fins lucrativos, só pelo sentimento. E o que eu queria mesmo era o amor incondicional, mas sem essa rotina chata de relacionamento, queria o sentimento puro, não a dor que vem ao encalço de amar, que sempre vem, seja em dois anos ou dois meses. E dor de amar não engrandece, endurece, tanto e a tal ponto que é simplesmente mais fácil se fechar em amores próprios que se doar ao outro. Porque o outro está fechado. Já sofreu por amor. Não quer mais. Não quero mais. E assim prossegue. Mais certo entregar os corpos, estes são matérias, não sofrem. Como entregar o corpo, quando o que está por dentro quer se mostrar? No âmago. Nas víceras. Na boca do estômago. Além do coração. E sentem-se no coração todos os deslizes amorosos. E choram-se lágrimas quentes de desilusões. Daquelas que são tão avassaladoras, ácidas, que escorrem pelo rosto e queimam. Levam tudo o que estava acumulado, de relacionamentos que foram amorosos, e tornam-se verdadeiros pesadelos egoístas. Passou. Estou fechada. Mesmo assim eu amo. Muito, incondicionalmente, todos os dias. Até a segunda página ...
Marcadores:
amor,
comportamento,
filosofia barata,
pensamento,
relacionamento
21 de setembro de 2009
Ligeiramente Grávida
Trata-se do filme da vida real.
Você, garotinha marota, bem relacionada, sai com o gatinho, todo saradinho e na hora do Go Go Fight "esquece", apesar de todo motel ter camisinha ali pertinho, de usar tal item. Amiga, começou seu pesadelo.
Obviamente não darei sermão aqui sobre se prevenir ou não, somos todos adultos e sabemos que acontece, não deveria, mas acontece.
O que tratarei aqui é sobre a posição dos homens em relação ao que acontece depois disso. Homens não querem saber da AIDS, da Hepatite, nem do HPV, nem do Cancro Mole. A grande "doença" que os homens têm medo é a gravidez.
E após o sucesso do coito, ele passará a te infernizar, até sua próxima menstruação.
É o span da gravidez. SMS, orkut, msn, telefone etc etc etc , até o famigerado dia.
Entendo a preocupação, filho não planejado é difícil. Mas gravidez não é doença, e, se havia tanto medo, por que não usar a camisinha? Vejo que, hoje em dia, essa obrigação passou a ser TOTALMENTE da mulher, quando na verdade rapazes, vocês deveriam usá-las como obrigação! Depois, não será nenhuma mensagem de texto que resolverá!
E outra, a mulher é a pessoa que decidirá sobre a criança, caso isso aconteça. Eu sou a favor do aborto, mas fazer aborto não é como tomar banho, ou cortar a unha. A mulher é que decidirá sobre isso. Não adianta. Homens nunca saberão mesmo o que é carregar um filho, não sofrem pressão, e, nesses casos, nem sempre cuidam da criança.
Portanto, repito, se não quer criança, ENCAPE A PIROCA!
O outro lado da história...
Quantas vezes já ouvi reclamações de amigos desesperados porque o casinho diz-se grávida? Mesmo em situações impossíveis, com o uso de camisinha.
Bom, mulheres que fazem isso, com o único intuito de ver se o cara se importa com ela, são no mínimo idiotas. Amiga, a chance do cara correr de você a partir da próxima menstruação é de 99%. Além de ser falta de caráter, é burrice.
E pra vocês meninos, não caiam nesse conto do vigário. Testes de gravidez custam R$ 5 e salvam de noites mal dormidas.
.
Você, garotinha marota, bem relacionada, sai com o gatinho, todo saradinho e na hora do Go Go Fight "esquece", apesar de todo motel ter camisinha ali pertinho, de usar tal item. Amiga, começou seu pesadelo.
Obviamente não darei sermão aqui sobre se prevenir ou não, somos todos adultos e sabemos que acontece, não deveria, mas acontece.
O que tratarei aqui é sobre a posição dos homens em relação ao que acontece depois disso. Homens não querem saber da AIDS, da Hepatite, nem do HPV, nem do Cancro Mole. A grande "doença" que os homens têm medo é a gravidez.
E após o sucesso do coito, ele passará a te infernizar, até sua próxima menstruação.
É o span da gravidez. SMS, orkut, msn, telefone etc etc etc , até o famigerado dia.
Entendo a preocupação, filho não planejado é difícil. Mas gravidez não é doença, e, se havia tanto medo, por que não usar a camisinha? Vejo que, hoje em dia, essa obrigação passou a ser TOTALMENTE da mulher, quando na verdade rapazes, vocês deveriam usá-las como obrigação! Depois, não será nenhuma mensagem de texto que resolverá!
E outra, a mulher é a pessoa que decidirá sobre a criança, caso isso aconteça. Eu sou a favor do aborto, mas fazer aborto não é como tomar banho, ou cortar a unha. A mulher é que decidirá sobre isso. Não adianta. Homens nunca saberão mesmo o que é carregar um filho, não sofrem pressão, e, nesses casos, nem sempre cuidam da criança.
Portanto, repito, se não quer criança, ENCAPE A PIROCA!
O outro lado da história...
Quantas vezes já ouvi reclamações de amigos desesperados porque o casinho diz-se grávida? Mesmo em situações impossíveis, com o uso de camisinha.
Bom, mulheres que fazem isso, com o único intuito de ver se o cara se importa com ela, são no mínimo idiotas. Amiga, a chance do cara correr de você a partir da próxima menstruação é de 99%. Além de ser falta de caráter, é burrice.
E pra vocês meninos, não caiam nesse conto do vigário. Testes de gravidez custam R$ 5 e salvam de noites mal dormidas.
.
Marcadores:
comportamento,
homens,
pensamento,
relacionamento
17 de setembro de 2009
Maloca
14 de setembro de 2009
Cristina não sabe voar
Posto que nasceu com asas, não sabe voar.
Deixou atrofiar, por conta de que ?, ficou adiando.
Adiou e tremeu quando foi usá-las. No último minuto, desistiu.
Cristina não sabe voar.
Tem belas asas, brancas, branquinhas, enormes, perfeitas, usa até shampoo específico, mas não são úteis.
Apenas para admiração dos transeuntes.
Isso sim. Admirada, querida, desejada. Isso sim!
Cristina vendo-se sempre no seu pedestal, teve uma queda brusca.
Decidiu que deveria ser capaz de tal feitio.
Procurou escola especializada, aula particular, psicólogo, psicanalista, tomou remédio pra ver se melhorava sua ansiedade, nada resolveu.
Sentiu-se perdida.
Cristina, que nunca olhava para os demais, viu-se no espelho.
Asas, enormes.
E olhou pela janela. Mortais, esses não precisam de tamanha penugem.
E resolveu procurar na internet, era moderna, essa que a gente não precisa olhar pras pessoas pra perguntar algo.
Entrou num desses fóruns.
E viu que, olha só, todos tinham asas, comedidas.
Somente o necessário para o voo, dizia em um. Não é necessário exacerbados cuidados, dizia em outro.
Cristina sentada em frente ao seu espelho. Chora, chora, é preciso. E a tesoura corta uma parte do seu orgulho em forma de penas. Ela não pode voar. Mas deu o primeiro passo rente ao abismo.
.
Deixou atrofiar, por conta de que ?, ficou adiando.
Adiou e tremeu quando foi usá-las. No último minuto, desistiu.
Cristina não sabe voar.
Tem belas asas, brancas, branquinhas, enormes, perfeitas, usa até shampoo específico, mas não são úteis.
Apenas para admiração dos transeuntes.
Isso sim. Admirada, querida, desejada. Isso sim!
Cristina vendo-se sempre no seu pedestal, teve uma queda brusca.
Decidiu que deveria ser capaz de tal feitio.
Procurou escola especializada, aula particular, psicólogo, psicanalista, tomou remédio pra ver se melhorava sua ansiedade, nada resolveu.
Sentiu-se perdida.
Cristina, que nunca olhava para os demais, viu-se no espelho.
Asas, enormes.
E olhou pela janela. Mortais, esses não precisam de tamanha penugem.
E resolveu procurar na internet, era moderna, essa que a gente não precisa olhar pras pessoas pra perguntar algo.
Entrou num desses fóruns.
E viu que, olha só, todos tinham asas, comedidas.
Somente o necessário para o voo, dizia em um. Não é necessário exacerbados cuidados, dizia em outro.
Cristina sentada em frente ao seu espelho. Chora, chora, é preciso. E a tesoura corta uma parte do seu orgulho em forma de penas. Ela não pode voar. Mas deu o primeiro passo rente ao abismo.
.
Marcadores:
chatice,
comportamento,
dificuldades,
e,
filosofia barata,
sentimentos
11 de setembro de 2009
Life is like that folks.
É como estar numa montanha russa, o tempo inteiro.
Assim é a vida daqueles que são extremistas.
Perigo é saber se estou na começo da subida, ou em queda vertiginosa.
Aguarde.
Assim é a vida daqueles que são extremistas.
Perigo é saber se estou na começo da subida, ou em queda vertiginosa.
Aguarde.
4 de setembro de 2009
2 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)