27 de maio de 2009

A disseminação da AIDS entre os jovens

.

No início dos anos 80 descobriu-se uma nova doença, transmitida por contato sanguíneo e por contato sexual. Era chamada peste gay,e , por culpa do preconceito social e midiático por algum tempo achou-se que essa doença era exclusiva dos homossexuais. Hoje se sabe que a doença, a AIDS, contamina todas as classes sociais, não faz distinção de sexo, idade ou opção sexual. Mas o preconceito ainda existe. Os índices da AIDS continuam crescendo, em especial entre os jovens. Isso impressiona, pois se presume que estes sejam bem informados sobre ela.
Porém não há campanhas extensivas sobre o tema, e nem sempre as informações são passadas de forma clara e interessante. A mídia aborda o tema em duas épocas do ano: no carnaval, única época em que o governo distribui preservativos também em campanhas, e no dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à AIDS. Após esse período há um esquecimento.



Os pais não estão preparados para um debate com os filhos, pois não estão suficientemente informados, ou pela distância que se criou, por medo, ou por vergonha, de falar sobre sexo. As escolas não utilizam métodos eficientes de ensino, com informações que servem para chocar e não educar. Portanto há informação, porém é aleatória, imprecisa, desinteressante e ultrapassada.




Por trás disso assume-se um comportamento de risco comum ao jovem, que aliado à desinformação, são os grandes vilões da disseminação da AIDS. O uso de álcool e drogas faz pensar que se está imune aos perigos e que não haverá consequências ao se agir com irresponsabilidade. Vive-se num mundo de ilusões e que , se por acaso, contaminar-se com o vírus há coquetéis, e assim levará uma vida normal.
Deve-se massificar as campanhas de prevenção à AIDS feitas pelas instituições governamentais, com auxílios das mídias populares.




Os pais devem estar sempre bem informados, aconselhar e alertar os filhos sobre comportamentos errôneos e, se necessário, levá-los a orientação de um profissional capacitado. O Ensino de orientação sexual é muito importante, mas necessita de reavaliação no método, pois é ineficiente e inadequado à idade dos alunos. Em complemento a isso, continuar com as pesquisas sobre a cura da AIDS e dos remédios de combate à doença. Enquanto não há cura, a consciência faz-se a melhor aliada.








PS: As fotos interessatíssimas são de campanhas anti aids de várias partes do mundo, francesa, alemã, chinesa e brasileira também.


PS Numa dissertação, mesmo que você não concorde, sempre seja político, traga soluções aos problemas apresentados e jamais use de preconceito ou quebre alguma regra dos Direitos Humanos. #bjomeliga

22 de maio de 2009

Flores de Saudades

.





São tão bonitas, tão vivas...
Sentir saudades.
É ter o mundo borrado, o peito aberto, as cores fortes.
Sentimento confuso de querer estar perto, mas gostar de estar longe.
Sentir-se querida, se te falam saudades, sentir-se idiota por tê-la.
Que graça teria o mundo, se ele fosse sempre realismo?


Tinta acrílica . 10X15

15 de maio de 2009

Minha Pintura

Para vocês não duvidarem do meu talento artístico:





Tinta acrílica.
Eu achei massa.

11 de maio de 2009

Independência dos EUA

A colonização dos EUA pela Inglaterra teve início em 1606, consistia basicamente em refugiados religiosos. Localizavam-se entre os Apalaches e o Atlântico, e tinham dois tipos de colônias: Norte de povoamento, com mão de obra livre e familiar; e Sul de exploração, com escravidão.

Como já havia escrito nesse post, houve relativo descaso da metrópole com a colônia, e assim tiveram autonomia para os negócios e acúmulos de riquezas.
O comércio que era lucrativo na época era o comércio Triangular, que consistia em fabricar cana-de-açúcar na Jamaica. O melaço era levado para os EUA, fabricava-se o rum e esse rum seria levado para na África, onde era trocado por escravos. Sim, escravos valiam preço de pinga.

Bom, uma hora a farra acaba, e a Inglaterra vê que está perdendo uma boa chance de lucrar.
Vem, então a Guerra dos Sete Anos (1756-63) porque houve uma violação de fronteira, na Louisiana, pertencente à França. A França toma um cacete e então a Inglaterra agora tem as terras da Louisiana e parte do Canadá também.

Mas guerra custa dinheiro, e a Inglaterra vê-se quebrada, em plena Revolução Industrial. Nada mais justo, então, que cobrar as despesas da guerra dos colonos! E não só isso, baixa-se uma série de medidas restritivas, como a Lei do Açúcar, taxando o açúcar que não fosse comprado das Antilhas Inglesas, acabando com o comércio Triangular; a Lei do Selo,que obriga todos os documentos, inclusive jornais e periódicos, a ter o selo da metrópole (isso era pago, claro); os Atos Townshed, importação com impostos, e os colonos não podiam ultrapassar os Apalaches.
Óbvio que os colonos estavam bem putos, mas eles se revoltaram mesmo com a Lei do Chá, que obrigava a comprar chá das Companhias das Índias, que não por acaso o rei e parlamento ingleses eram sócios, e que os colonos estavam falindo a tal Companhia.
Lembrando que Comércio das Índias não é exclusivo da Inglaterra, ao longo da história tiveram muitas companhias de mesmo nome.

Revoltados, os colonos forjaram um ataque aos barcos Ingleses carregados de Chá. A famosa Boston Tea Party. Vestidos de índios (estilo Village People mesmo) jogaram toda carga ao mar. Mas vacilaram e os ingleses não botaram uma fé que foram os índios. Por 5 motivos: 1- desde quando índio toma chá?; 2-Índio branco?; 3- de olho azul? 4- falando inglês? (sem sotaque, importante); 5- e os colonos que olhavam, gostaram, aplaudiram!! (indígenas e colonos sempre se odiaram).

Mediante essas provas A Cia das Índias decidiram processar os colonos. Mas num juri só de colonos, os índios são declarados culpados. Cansados da patifaria, decidem pegar pesado nas Leis Intoleráveis. Fecham o porto de Boston, depõem o governador de Massachusetts, enviam soldados ingleses para colônias, e o pior, os colonos deveriam dar casa, comida e roupa lavada a eles, e os julgamentos agora deveriam ser na Inglaterra, ou seja, deportação.

Em contra partida, formaram o 1º Congresso da Filadélfia, com representantes das 13 colônias, exigindo o fim das Leis Intoleráveis e o direito a representatividade no Parlamento Inglês ( sem representação, não há tributação). É redigida também a Declaração de Direitos e Agravos.
A Inglaterra não aceita e então há o "massacre " de Boston, com o número expressivo de 5 mortos.
Há o 2º Congresso da Filadélfia. Dessa vez há um documento, a elaboração da Declaração da Independência (04/07/1776) feita por Thomas Jefferson. Tinha como justificativa os princípios de John Locke: vida, liberdade e felicidade. Calma, eu sei, John escreveu propriedade, mas como se achava que propriedade era muito "vago", individualista, imagine só se todos tivessem um pedaço de terra, colocaram felicidade, coletivo, correto?
Como tinha caráter separatista, deu-se início a Guerra da Independência (1776-83), com o apoio da França, claro, da Espanha e Holanda.
Em 1783 a Inglaterra assina o tratado de Versalles reconhecendo a independência das treze colônias.

Os EUA foram as primeiras colônias a declararem independência, e suas ideias e Constituição, que foram baseadas em valores iluministas, serviram de exemplo para outros processos de independência. Foi a quebra da estrutura colonial.
Instala-se como forma de governo a República, presidencialista.