26 de setembro de 2008

Tipos de Gente - Empresários - Análise do Comportamento Humano

Antes de qualquer coisa, deixo claro que é apenas uma brincadeira, por favor, sem processos, nem carta bomba, nem atentado. Humor povo, humor!

A Empresária.
Veste-se sempre com terninhos impecáveis, salto alto, maquiagem, incluindo esmalte. Imitando hábitos masculinos, fala alto ao celular, blackbarry, claro, leva sempre um notebook, pronto para ser conectado na rede wireless mais próxima.
Vive para a empresa, apesar de que nem sempre a empresa viva para ela. Está sempre em reuniões apressadérrima, mesmo que seja a reunião do filho na escola. Separada, porém a vida sexual vai bem obrigada, apesar de sempre estar de cara amarrada, e quando está no escritório, faz cerão até às 10 da noite, e para dar exemplo chega às 7. Ou seja, na verdade, a vida sexual inexiste. Mesmo assim para parecer moderna organiza de vez em quando ida ao Clube das Mulheres com suas amigas, igualmente bem sucedidas e que falam mal uma das outras pelas costas. A casada é sempre alvo. Invejada, porém esculhambada. " Eu nunca trocaria minha liberdade por um casamento" é o que se mais escuta. Balela pura.
É carente, é insegura e é um pulta pé no saco de conviver.





A louca pirando





O empresário.
Tipinhos insuportáveis, tentam ser simpáticos e fazer networking,peopleworking, caceteworking o tempo todo. Não desperdiçam nem um "bom dia" no elevador para um desconhecido. Ai eles se dividem em dois:
Enviadados: Uns afrescalhados. Sempre impecáveis, quando não estão de pulôver no pescoço. São ricos também, isso lá é bem verdade, mas não se sabe bem onde gastam o dinheiro, porque vivem trabalhando, e dizem que gostam disso, quando não em alguma festa careta de cliente. Um tipo realmente broxa.

Garanhão: São mais encontrados nas empresas de tecnologia.
Acham que qualquer mulher se vende pelo dinheiro que eles dizem que tem muito. A maioria faz o tipo, porém grana que é bom necas. Freqüentam puteiros com a mesma freqüência que tomam foras das mulheres não pagas. Gostam muito de menininhas também. As piriguetes caem no tipo fácil, e não raramente tomam o golpe das pirigas, que bebem a noite toda e não pagam um real, não contentes, não liberam a mixaria. é um tipinho realmente nojento.




Acerte o empresário babaca...

23 de setembro de 2008

Taxistas de São Paulo

Devido a uma desventura da vida (ficar sem carro e não pegar o da mamãe, além da lei seca), eu tenho utilizado o serviço de táxi de São Paulo com bastante freqüência.
É aterrorizante.

Acho que não existe outra palavra.
No começo parecia legal. Não tenho que dirigir,só falar o caminho e estou lá.
Mal sabia eu que eles conhecem menos de São Paulo que eu. E se não ditamos o caminho, capaz do cara dar a volta ao mundo para te deixar no destino.
Todos os táxis da cidade são fedidos. TODOS! E pior, para disfarçar usam aquele perfume que dão no lava - rápido (cheiro de pinho, aromas do campo etc etc ) o que deixa um budum horrível. É como o camarada fedido, de suor mesmo, metesse o Avanço por cima sabe? O mesmo cheiro.
Uma vez entreguei uma nota de 50 reais para o cara. Devolveu 30, que eu tive que trocar rapidamente, porque as notas estavam impregnada de um cheiro horrível de perfume de puta barata. Tive que isolar as notas num saco plástico, pois estavam impregnando minha bolsa também.
Terrível.
Acho que é desnecessário comentar o preço pago por isso. 5 quilômetros podem dar 15 reais, ou 20 ou 25! Nunca se sabe! Um absurdo. Eles dizem que é por conta das taxas da prefeitura, e eu até acredito em partes, mesmo assim, é um abuso.
Um caso a parte são os taxistas. Eu nunca entendo muito bem o que eles falam.
Alguns são cheios de prosa, conversam e tentam ser simpáticos.
E outros, a maioria, nem boa noite dão como se tivessem fazendo um favor em te levar pra casa. Francamente.
Nós que somos é muito burros de agüentá-lo!
Mas, devo concordar, esse tipo de transporte já foi beeem pior!!
Só por favor, lavem seus veículos e parem com aquele spray de bordel!!!!!!

16 de setembro de 2008

Invisível

Durante algum tempo da minha vida, fui uma pessoa que berrava a atenção das pessoas. Algumas vezes por bem, outras por mal. Bom, não é comum ver uma moça de cabelo azul, tatuada cheia de buracos na cara.
Às vezes, incomoda bastante. Se eu quero ser desse jeito, devo aceitar que me olhem, porém não como atração circense. De tanto incomodar, e de tentar procurar emprego, resolvi ser morena, tirar alguns brincos, esconder a tatuagem. Usar uma camuflagem de séria, usar terninho e sapato de salto pra entrevista. Mesmo que isso me deixe com alguns calos nos pés.
Resolvi também que não queria chamar atenção. Não quero ser loira, não quero ser gostosona, não quero usar quilos de maquiagem para parecer mais bonita, apenas do meu modesto potencial.
Vivemos no mundo de aparência. A loira que quer ser gostosa tem a atenção do público. Com os peitos quase pra fora, consegue um lugar no metrô, enquanto eu fico espremida entre olhares que passam sobre mim.
Eu consegui. Tornei-me invisível na selva de pedras.
Não sou assediada quando passo em frente a construção. Ninguém fica secando a minha bunda descaradamente. Não preciso dispensar 100 mil caras na balada, porque como não estou semi-nua não chegam em mim.
Invisível!
Se querem ter algum interesse, que seja pelos motivos certos.
Porque a futilidade uma hora deve incomodar. Uma hora acordará com a maquiagem borrada. Faz parte do mundo de aparências.
Sustentar isso, é um grande, grande fardo.
E não que eu invisível não passe por isso: Se você fizesse umas luzes nesse seu cabelo natural, usasse um salto e um decote, gataaaa ia arrasar! Não iria ter um cara que não olhasse para você!
Como se todas as mulheres do mundo precisasse de olhares masculinos para esconder a fragilidade de suas existências.
Não, eu passo. Eu quero que me olhem as pessoas interessantes.
Quero que falem comigo não somente por interesse sexual.
Quero pessoas que enxerguem além do mundo de faz-de-conta.
Óbvio, todos querem ser desejados, de uma maneira ou de outra, mas será que não estamos vivendo uma era em demasia sexual?
Conversar é legal. Ler, é legal também. Ser interessante por motivos diferentes também.
Eu odeio essa mesmice. Essa rotina, esse todo dia a mesma coisa.
Algumas pessoas querem mais sempre. Avançar sempre. E eu desejo estar entre essas.

4 de setembro de 2008

Criança no metrô

Veja você, caro leitor. A Babilônia de asfalto e cimento não presta atenção nem mais na inocente criança.
Na manhã afoita de uma quinta feira, vejo perdido entre pernas e sacolas uma criança loira, que parecia se divertir passeando entre os apressados e insensíveis usuários do metrô.
O moleque tinha uns 2 anos, e parecia não ligar de estar sozinho no meio de todo mundo.
E ninguém parecia achar estranho também aquela cena.
Eu de vez em quando tenho isso. Fui até a criança. Instinto materno? Coisa de mulher em período sensível? Eu não sei.
Quase raptei o safado! Era tão loiro que não tinha nem sobrancelha, e tinha dois olhos bem pequenos e pretinhos. A pele era macia, de um macio que chega a tocar a alma, de não dar vontade de desgrudar.
E ainda quando cheguei perto dele, abriu um sorriso travesso, de "quem é você louca, me deixe".
Só então eu percebi um velho desesperado tentando passar a catraca, e dizendo, meu bilhete não funciona, segura a criança!!
Levei-o então ao velho pirado.
Por pouco você não perdeu uma neto! Ahhh por pouco!!!

3 de setembro de 2008

Convênio médico, para que tê-lo?

Quarta-feira, meia noite e meia.
Acordo com minhas mãos e meus pés formigando, suando frio.
Em menos de 10 minutos, meu corpo está em estado febril, todo vermelho e coçando.
Coçando pra valer. MESMO. Desesperador!
Se não der cabo disso em 30 minutos, dou cabo eu mesmo me jogando pela janela!
E minha mãe de olhos remelentos e muito sono me leva no Itamaraty, hospital que atende meu convênio.
Tive que aguardar a médica manobrar o carro, conversar com o enfermeiro e a recepcionista, para depois entrar na sala e depois me chamar.
Chegando na sala, ela com sua sapiência de médica andina e sotaque paraguaio lança: COM CERTEZA foi algo que você comeu. Vai tentando lembrar ai.
Impressionante é que ela sequer levantou os olhos.
Receitou medicamentos intravenosos, e falou em sua sapiência de curar cabrita nas montanhas: Não coma carne de porco, salsicha ...
Bem eu sou vegetariana, o problema não foi carne com certeza...
E a resposta não poderia ser mais agradável, de uma pessoa que queria resolver meu problema de maneira correta: - Eu não te conheço, só estou dizendo o que você deve fazer, se você vai o problema é seu.
- E eu estou dizendo para VOCÊ QUE EU NÃO COMO CARNE e o PROBLEMA NÃO FOI ESSE!
Como se nada tivesse acontecendo, continuou seu "conselho" de médica de banha fétida faça o que eu falo não faça o que eu faço: Presunto, carne de sol...
Como ela já havia receitado os medicamentos, peguei a guia e sai correndo para o enfermeiro mais próximo.
E deixei um recado para a minha mãe: ESSE CONVÊNIO É MESMO UMA BOSTA!

E não por falar que é barato. Eu não considero R$ 118,00 por mês barato, pagar por uma coisa que deveria ser de graça.

Não contente, seguindo "conselhos" de pessoas que me mandam no médico mas não fazem check up a anos, resolvi marcar, para ver se está tudo ok.
Estou na luta. Desde quinta feira passada.
Não há médico na região da Paulista, os que estão no livrinho não atendem mais e quando finalmente, ufa, consegui um, olha, apenas "para meados" de Outubro.
Um descaso. Se eu tiver com algum problema, até meados de outubro, estou fodida.

Fiquei sem convênio uma vez.
Claro, precisei usar o médico.
Peguei uma conjuntivite, e precisava no mínimo de um atestado médico.
Procurei um posto de saúde. Depois de rodar vários, hospital das clínicas e tudo, cheguei em um próximo de casa. Disseram que não poderiam me atender, pois precisava ser cadastrada, mas por ser emergência iriam quebrar o galho.
Esperei bastante, isso é verdade.
Mas surpreendentemente fui bem atendida.
Um médico que obviamente mama nas tetas governamentais.
Mas foi o único que se atentou ao detalhe da minha tosse.
Falei que já estava com 3 meses de tosse, e outros médicos (do convênio, claro) disseram ser alergia, gripe, resfriado, faz inalação e ta tudo bem etc etc.
Foi o ÚNICO, médico de postinho de saúde, que teve a idéia, que na verdade é um procedimento médico padrão, de fazer os exames.
De graça. Remédios, de graça, atendimento bom, demorado mais bom, de graça.

É um absurdo, um tremendo despautério, pagar tanto, por uma saúde de merda.
Eu não gosto de doença, ninguém gosta, mas temos o direito de sermos bem atendidos.
Como um profissional que estuda (ou não) 10 anos pode tratar tão mal seus "clientes"?
Médicos são tratados como deuses, e se sentem como tal, e nos tratam como reles mortais que devemos seguir o que eles pedem. Afinal, estudaram tanto.
Não há código de ética para ser estudado?
E vocês, estudantes de medicina, por que continuar com esse rei na barriga?
Estou realmente de saco cheio.
E o dia em que eu precisar de um médico, por favor me enterrem, pois prefiro isso à arrogância de um ser humano, que cuida de ser humano, mas nos tratam como insetos ...

E para quem interessar, o plano é a GreenLine, porém já tive problemas com outros médicos, inclusive de hospitais de gente rica.
Claro, dinheiro ajuda nesses casos, mas a situação está tão crítica, que o doutor "Google" às vezes é a opção mais garantida...