30 de abril de 2009

O convívio social diante da pressa

 A pressa na sociedade contemporânea tornou-se padrão comportamental. O tempo parece curto, pois realizamos diversas tarefas, e estas devem ser realizadas rapidamente. Sendo assim, como indivíduos, nos sentimos pressionados pelo tempo, com a sensação de não podermos parar um minuto, levando uma vida agitada, apressada e superficial.
 A Isso nos traz problemas , que passam despercebido. Nossas relações pessoais mudaram. Conversamos pelos meios de comunicação tecnológicos, como a internet, que por si só é um veículo rápido. Portanto temos conversas rápidas e impessoais, o que leva "a superficialidade. Quando nos damos conta, não vemos nossos amigos, pessoalmente, a muito tempo. Cria-se um isolamento, o que causa solidão, depressão, inconstância emocional.
 A Esse estado constante de pressa também traz problemas físicos. São muitas as doenças causadas por esse estilo de vida. Com tantos "fast-foods", com o horário de almoço apertado, comemos de maneira errada e rápida, acarretando problemas gástricos. Mais tarde, hipertensão e problemas cardíacos. O estresse também é comum, pois estamos em estado de tensão a maior parte do tempo.
 A A tensão no dia-a-dia causa intolerância. Basta andarmos pela cidade em horário de pico para concluirmos. As pessoas brigam nos meios de transporte, são violentas pelas ruas, tratam o semelhante de maneira rude, pelo fato de estarem apressadas.
 A O individualismo causado pela pressa abala os valores da sociedade.Atualmente considera-se a pressa como qualidade sem enxergar as consequências nocivas que elas nos traz. Criou-se o vício da pressa. Como tratamento devemos reavaliar-nos, para melhorar nosso convívio, respeitando o próximo, ajudando a sociedade para que esses valores sejam harmoniosos e saudáveis, não egoístas.

23 de abril de 2009

O trabalho e exploração infantil no Brasil

  O trabalho infantil é caracterizado por toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal. No Brasil crianças e adolescentes não podem trabalhar antes dos 14 anos , e , acima disso, na condição de aprendiz, com proteções especiais.

  Estima-se que no Brasil 5 milhões de crianças e adolescentes trabalhem, em sua maioria de maneira desumana, em condições de escravidão ou semi-escravidão. Isso é reflexo de uma sociedade desestruturada, pois em muitos casos a criança é fonte de renda para a família, portanto se não trabalhar passará fome.
  Além desses casos há a exploração de menores, muitos são aliciados para o tráfico de drogas, prostituição e para pedir esmolas. Acabam envolvendo-se em delitos como roubo, furto e não é incomum cometerem crimes mais graves como sequestros e assassinatos. Assim forma-se um verdadeiro exército de menores infratores, pois as leis brasileiras são brandas em relação a esses crimes e as autoridades não são competentes para prender os responsáveis.

  Para combater o trabalho infantil deve-se continuar com as bolsas governamentais, que auxiliam os pais enquanto as crianças frequentam escolas, porém apenas em caráter emergencial. O ideal é dar a essas famílias pobres condições reais de sustento para que as crianças não necessitem trabalhar. As escolas devem estender o período de aulas, com atividades complementares para evitar que as crianças passem o tempo livre na rua, em contato com os marginais.
  É dever da sociedade zelar pelas crianças e adolescentes do Brasil. Mas é obrigação governamental agir rapidamente para que esses jovens tenham futuro e condições de vida dignas. Para isso deve-se dar condições aos familiares também, com empregos e fontes de renda, além de punir com veemência aqueles que exploram menores. A escola tem papel fundamental, como educadora e como zeladora dos direitos das crianças e adolescentes.



Nota: Por ser uma dissertação não pude ser veemente em relação ao tema. Mas como ser indiferente? Quem são os culpados? Além do sistema falido, claro, a sociedade. Quem alicia esses menores? Quem procura prostitutas de 8 anos de idade?
Além disso a pobreza é a causa do trabalho e exploração intantis. Muitas vezes não há outra maneira de sobrevivência, a não ser pedindo, entrando para o tráfico ou em minas de carvão ou quebrando pedras.
Muitos são contrários as bolsas governamentais. Minha opinião é que ser contra elas é ter uma opinião sulista. Se há desvios, muitas vezes é da própria população que cadastra gatos para receber o auxílio ( e claro do governo que não fiscaliza). Aqui em São Paulo 1 real é troco. Para muitos, a refeição do dia. Claro que não é solução, e é usado como marketing eleitoreiro. Mas ajuda. E ajuda é o que devemos dar as crianças nessas condições.

20 de abril de 2009

A comunicação com a tecnologia atual

  A tecnologia é caracterizada por ferramentas e máquinas que ajudam a resolver problemas. Vivenciamos a revolução tecnológica e vemos que esta evoluiu muito, em diversas áreas. Porém a qual sentimos mais presença é a tecnologia voltada para a comunicação, pois está no nosso cotidiano e é usada em larga escala.
  A principal característica da comunicação nos dias atuais é a velocidade e a facilidade que as informações trafegam. Antigamente, por exemplo, se tivéssemos parentes ou amigos distantes enviaríamos cartas ,método lento, ou telefone, método caro, para a comunicação. Hoje utilizamos comunicadores instantâneos pela internet, que são instalados gratuitamente e permitem conversas de vídeo e voz em tempo real.
  Essa rapidez e acessibilidade também são nítidas quanto às informações. Nunca houve tanta informação quanto agora. Os principais jornais e jornalistas do mundo possuem blogs e sites dos quais noticiam, ou postam, neologismo da internet, em tempo real também,os acontecimentos e suas opiniões sobre eles.
  Os grandes problemas apontados são o tempo gasto com os aparatos tecnológicos (emails, celulares, internet)e as informações imprecisas ou mentirosas.Em ambos os casos o problema está no mal uso da tecnologia. Não há necessidade de acessar emails nem manter celulares ligados durante as férias e as informações sempre devem ser conferidas, pois há fontes confiáveis.
  Encara-se a nova forma de comunicação, rápida e com enorme conteúdo, como algo supérfluo e que consome o tempo livre, porém isso ocorre pelo mal uso do usuário.Não deve-se usá-la como vício mas em prol das necessidades, como complemento para o cotidiano, como auxílio, e não como primórdio para nossas atividades.

13 de abril de 2009

Trote universitário: Brincadeira ou crime?

  O trote universitário deveria ser uma comemoração dos veteranos com os novos estudantes. Ingressar numa universidade é certamente motivo de comemoração, porém todo início de semestre vemos nos noticiários e sabemos por amigos que alguns trotes são violentos e desnecessários.
  Fazer o calouro beber demais, jogar substâncias químicas perigosas, violência física e psicológica são as reclamações mais frequentes. E, não raro, ocorrem mortes em decorrência do trote.
  As reitorias das universidades raramente se manifestam sobre o fato, sendo assim são omissas ao problema e coniventes com a ação. Os estudantes que praticam o ato não enxergam a gravidade do que fazem, veem isso como coisa normal, cotidiana. E a justiça é lenta ao julgar os casos, o que leva à banalização e à impunidade.
  Os atos violentos realizados por estudantes são reflexos de uma sociedade violenta. Está no cotidiano, no emprego, nas ruas, na família e na mídia a exposição do próximo a humilhações. Não há respeito, todos querem impor, mesmo que por pressão suas ideologias. Se a pessoa não quer se expor a esse tipo de brincadeiras, por que não respeita-la? Sendo futuros médicos, jornalistas, professores, advogados, seria razoável esperar que aceitassem essa posição de maneira respeitosa. Mas não é o que ocorre. Propor uma mudança de atitude dos universitários é papel da reitoria e da sociedade. Se não for cumprida, que seja punida com rigor.
  Uma alternativa a isso são os trotes solidários com campanhas para doação de sangue, agasalhos e outras atitudes de cunho social. São aprovadas pelos participantes e, o mais importante, agregam valores e encorajam os estudantes a fazer ações voluntárias posteriormente.
A violência nos trotes deve ser tratada e punida com seriedade para que não haja casos graves, como ocorre nos dias atuais. Como contra proposta fazer o trote solidário que é exemplo de respeito às pessoas e aos estudantes, encorajando-os nessa importante jornada que está por vir, dando exemplo de cidadania e respeitando os valores individuais.



Essa é uma redação que devo fazer, depois dou um update com a nota e com os comentários.

6 de abril de 2009

Segunda né?

Toda segunda-feira pela manhã penso no suicídio. É cômico. Imagino aquelas cenas de Akira, espelho, olheiras imensas, rugas, desespero, arma na boca, cérebro pelo azulejo.
Para aqueles que fingem alguma preocupação, relaxem. É impossível o suicídio de fato.
É apenas uma veia de humor negro para compensar meu tédio.
Sim, eu sinto tédio. Por mais que eu tente escapar disso, percebi que minha vida se resumirá a triblar o tédio nosso de cada dia.
Sinto-o ao ver os adolescentes nas suas disputas por atenção, os homens de negócios com seus ternos de super homem, as mulheres com suas caras de mau comidas, as crianças barulhentas, os mendigos pedindo cigarros.
Tudo parece sempre igual. Talvez a culpa seja minha, por querer que sempre exista uma novidade. Mas o real é que tudo permanece desesperadamente igual.
As pessoas são previsíveis. Algumas eu posso saber o próximo passo, a próxima ação, próximo post, são fáceis. Outras me surpreendem, mas sempre pelo lado negativo. Humanos, eu esperava mais de vocês. Minha cachorra sabe ser mais criativa.
Repassando a culpa é realmente minha. Eu mesma, sempre a mesma, entediada.