28 de março de 2013

Eu vejo a minha vida como cena de filme

De vez em quando pego-me a devanear (?!) e imaginar o futuro como num filme latino dramático e passional.

O cara gato que você viu ontem na locadora, que fez apenas um comentário sobre um filme, vira o motoqueiro sensual e diz: não quer ver Ted comigo lá em casa (levanta a sobrancelha)? Antes de chegar ao quarto já fizemos amor na garagem, e de novo lá em cima, numa kit em Perdizes, sem muitos móveis mas com uma vista ótima, mas antes um baseado, um gole de uisque, uma conversinha sem graça...
Um cochilo pós coito, uma manta que apareceu do nada , uma conchinha despretensiosa.
A luz entrando pela janela panorâmica, ele me trazendo um café preto , fumando um cigarro, fumamos, transamos, eu me visto, close na cena , vestindo calcinha de renda.
Enquanto ele toma banho sutilmente vou embora, pra sempre, pra nunca mais voltar.
Para ele lembrar para sempre e me procurar por ai, por São Paulo, pelas locadoras, pelas cenas, me encontrando nos filmes.

FIM.

Cêtatendendu??

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