13 de abril de 2009

Trote universitário: Brincadeira ou crime?

  O trote universitário deveria ser uma comemoração dos veteranos com os novos estudantes. Ingressar numa universidade é certamente motivo de comemoração, porém todo início de semestre vemos nos noticiários e sabemos por amigos que alguns trotes são violentos e desnecessários.
  Fazer o calouro beber demais, jogar substâncias químicas perigosas, violência física e psicológica são as reclamações mais frequentes. E, não raro, ocorrem mortes em decorrência do trote.
  As reitorias das universidades raramente se manifestam sobre o fato, sendo assim são omissas ao problema e coniventes com a ação. Os estudantes que praticam o ato não enxergam a gravidade do que fazem, veem isso como coisa normal, cotidiana. E a justiça é lenta ao julgar os casos, o que leva à banalização e à impunidade.
  Os atos violentos realizados por estudantes são reflexos de uma sociedade violenta. Está no cotidiano, no emprego, nas ruas, na família e na mídia a exposição do próximo a humilhações. Não há respeito, todos querem impor, mesmo que por pressão suas ideologias. Se a pessoa não quer se expor a esse tipo de brincadeiras, por que não respeita-la? Sendo futuros médicos, jornalistas, professores, advogados, seria razoável esperar que aceitassem essa posição de maneira respeitosa. Mas não é o que ocorre. Propor uma mudança de atitude dos universitários é papel da reitoria e da sociedade. Se não for cumprida, que seja punida com rigor.
  Uma alternativa a isso são os trotes solidários com campanhas para doação de sangue, agasalhos e outras atitudes de cunho social. São aprovadas pelos participantes e, o mais importante, agregam valores e encorajam os estudantes a fazer ações voluntárias posteriormente.
A violência nos trotes deve ser tratada e punida com seriedade para que não haja casos graves, como ocorre nos dias atuais. Como contra proposta fazer o trote solidário que é exemplo de respeito às pessoas e aos estudantes, encorajando-os nessa importante jornada que está por vir, dando exemplo de cidadania e respeitando os valores individuais.



Essa é uma redação que devo fazer, depois dou um update com a nota e com os comentários.

Um comentário:

disse...

É um absurdo a coisa chegar onde chegou.
Acho legal a bagunça de pintar o rosto, desde que o calouro queira entrar na brincadeira.
Agora, quando a coisa ultrapassa os limites, é caso de polícia!
O pior é pensar que esses veteranos serão os profissionais do futuro. :S